"chegou meus senhores o mestre leão
eu não sou de briga nem de confusão..."
eu não sou de briga nem de confusão..."
Como eu gostava desses discos... é disco! eu sou do tempo dos saudosos bolachões.Com capas enormes, e aquela chieira gostosinha que antecedia o início da melodia.
Outros sons que me lembro são dos meus pais cantarolando hinos da igreja... esse é um capítulo a parte: e dalhe música adventista! Era para ela, e exclusivamente pra ela, que o estéreo lá de casa cumpria a sua função de existir... então eu ouvia... da boca dos meus pais, no aparelho de som e da minha própria boca é claro... Já que quase todo sábado me postava ao lado de várias outras criancinhas pra cantar no coral.
E a vida seguiu assim, com pouca interferência de outros sons, até meus 12 anos. Foi quando um dia liguei um rádio e, maravilha das maravilhas, girei o botão da sintonia... boooomm!!! Um mundo novo se abriu pra mim, a partir desse momento, esse pequeno instante, as coisas mudaram.
Passei a gravar tudo que gostava muito ou gostava só um pouco... ia gravando, gravando e gravando... pilhas de fitas cassete se formaram em pouco tempo. Minha mãe não gostava nadinha... fazer o quê? O mal, ou melhor dizendo, o bem já estava feito. Eu queria saber, eu queria conhecer. Era o sangue adolescente, inquieto e questionador, que começava a correr pelas veias.
Pra adolescente introvertida que fui a música foi meu porto, minha segurança e identificação. Foi a época do Cazuza, Ira, Legião... Há! O Renato! O Renato sabia das coisas... ele sabia das minhas coisas...
E a partir daí descobri como a música é quase mágica. Nela está contida o poder de tocar e envolver cada pessoa de forma única, seja na vibração provocada pelos instrumentos, seja pelas frases inspiradas, solfejadas pelo cantor. Toda a possibilidade de se transportar, de fechar os olhos e fazer a conexão está lá... basta só realmente querer ouvir...
Foi através da música que ampliei minha percepção de mundo, ela me ensinou sobre beleza, abstração e metáfora.
Outros sons que me lembro são dos meus pais cantarolando hinos da igreja... esse é um capítulo a parte: e dalhe música adventista! Era para ela, e exclusivamente pra ela, que o estéreo lá de casa cumpria a sua função de existir... então eu ouvia... da boca dos meus pais, no aparelho de som e da minha própria boca é claro... Já que quase todo sábado me postava ao lado de várias outras criancinhas pra cantar no coral.
E a vida seguiu assim, com pouca interferência de outros sons, até meus 12 anos. Foi quando um dia liguei um rádio e, maravilha das maravilhas, girei o botão da sintonia... boooomm!!! Um mundo novo se abriu pra mim, a partir desse momento, esse pequeno instante, as coisas mudaram.
Passei a gravar tudo que gostava muito ou gostava só um pouco... ia gravando, gravando e gravando... pilhas de fitas cassete se formaram em pouco tempo. Minha mãe não gostava nadinha... fazer o quê? O mal, ou melhor dizendo, o bem já estava feito. Eu queria saber, eu queria conhecer. Era o sangue adolescente, inquieto e questionador, que começava a correr pelas veias.
Pra adolescente introvertida que fui a música foi meu porto, minha segurança e identificação. Foi a época do Cazuza, Ira, Legião... Há! O Renato! O Renato sabia das coisas... ele sabia das minhas coisas...
E a partir daí descobri como a música é quase mágica. Nela está contida o poder de tocar e envolver cada pessoa de forma única, seja na vibração provocada pelos instrumentos, seja pelas frases inspiradas, solfejadas pelo cantor. Toda a possibilidade de se transportar, de fechar os olhos e fazer a conexão está lá... basta só realmente querer ouvir...
Foi através da música que ampliei minha percepção de mundo, ela me ensinou sobre beleza, abstração e metáfora.
"e a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real"
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real"
Descobri a ironia... Mas, como eles, os autores sabiam de tudo isso? Há... eu quero saber também! E me enfiei no espiral de informações. Passei de uma adolescente reclusa para uma adolescente reclusa! Mas observadora.
Hoje adulta, a música ainda é uma parte importante de mim, da minha constante formação ela ainda me ensina, inspira e refresca o ânimo. Hoje escuto MPB, os sambinhas delicados, mantras, música folk, reggae - ó! poder da mente não me deixe esquecer nenhum! - o pop rock nacional e alguns artistas gospel (viu mamãe? De certa forma a boa filha a casa torna...) enfim os grupos e cantores que sabem expressar coisas simples, importantes e/ou bonitas... estou numa fase de beleza de tranquilidade e reflexão.
E se você permitir, gostaria de dar uma sugestão:
Hoje, domingo bonito de sol, se inspire, faça a conexão... escolha aquela música que te toca...
é possível, prazeroso e te fará sorrir...
Bom domingo!!!
Hoje, domingo bonito de sol, se inspire, faça a conexão... escolha aquela música que te toca...
é possível, prazeroso e te fará sorrir...
Bom domingo!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário