sábado, 14 de dezembro de 2013

Conto Budista: O Monge e o Escorpião

Durante uma forte chuva, um monge precisava atravessar o rio. Um escorpião flagelado lhe pediu socorro. Os amigos deste monge alertaram:

- “Deixa ele se afogar, quando você terminar de ajuda-lo ele vai te picar”!

O monge, comovido com o drama do escorpião, resolveu atravessar o rio e o levou em suas mãos, mas tão logo chegaram à outra margem, o escorpião, vendo-se salvo, não cumpre sua promessa, pica o braço do bondoso homem e desaparece em seguida. Indignados, os amigos daquele monge perguntaram:
“Por que ajudou essa criatura vil?”

O monge respondeu sereno:
“Ele age na natureza dele e eu na minha!”

É natural uma pessoa ingrata, agir com ingratidão; é natural uma pessoa bondosa, agir com bondade.


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Em verdade mesmo, não há como fugir da nossa essência... o que somos lá primeiro, lá no íntimo... vou seguindo, reclusa, crédula, sorridente, e me frustrando por isso mesmo... o mundo é mau pica-pau! Mas vamos seguindo cada um com sua contribuição, substância, sua essência... continuemos.